terça-feira, 6 de março de 2012

Minha temporada relâmpado em Guajará-Mirim no mês de Março de 2012


Confira a Lista de Reprodução com os 12 vídeos curtos desta visita à Serra dos Parecis no link logo abaixo:

Neste mês de março de 2012 passei uma temporada relâmpago em Guajará-Mirim, onde tive como objetivo subir novamente na Serra dos Parecis como havia feito em 2008: a pé e sozinho.

Assim que cheguei a Guajará-Mirim me enchi de frustração ao ver como a cidade está abandonada e mal cuidada... Parece que a cidade não tem prefeito, pois, assim como a alguns anos atrás as praças continuam caindo aos pedaços e sendo tomadas pelo mato, não se vê construções de prédios ou obras de reforma, nem de edificações públicas nem de privadas, e se existirem devem ser demasiadas modestas.

As condições em que a cidade se encontra mostram o quanto a administração municipal é INCOMPETENTE, e olha que nem conheço, entretanto o simples fato de chegar em Guajará e ver o quão está deplorável a situação desta cidade histórica, é fácil eu e qualquer pessoa termos as piores conclusões acerca da Administração Municipal.

É lastimável ver a cidade perdida e desprezada pelo poder público, pois Guajará junto com Porto Velho são as mais antigas e importantes cidades e municípios do estado quando o assunto é história, tanto que estes dois municípios eram os únicos do Território Federal do Guaporé, das quais os demais 50 municípios surgiram.

A cidade estrangeira vizinha, Guayaramerín/Beni - Bolívia, chega a estar bem mais desenvolvida em relação à Guajará. Do outro lado da fronteira, sem contar com o badalado centro comercial, existem vários prédios e alguns deles de até mais de quatro andares, praças grandes, interessantes e consideravelmente bem cuidadas em relação às Guajará-Mirim, além de contar com cerca de três semáforos, e ter até a presente data várias construções em andamento, como o alargamento do canteiro da Av. Frederico Roman (no trecho comercial) sem contar os prédios que estão sendo erguidos e outros reformados.

É claro que Guayaramerín teria condições para isso uma vez que por lá tem demasiada circulação de dinheiro ensejada justamente por muitos brasileiros, entretanto isso não justifica que Guajará-Mirim esteja nesse estado precário em que se encontra por conta de pouco movimento comercial. O repasse do Fundo de Participação dos Municípios, a mais conhecida fonte de renda de uma municipalidade, daria muito bem para pelo menos limpar as praças e as ruas da cidade, o que não vi.

Num rápido passeio à noite vi pessoas fazendo caminhada no Parque Jorge Teixeira e num espaço desportivo totalmente às escuras, e vale evidenciar que o primeiro fica de frente para a Prefeitura.

Os únicos pontos positivos que vi nessa visita foi a obra de recuperação do Museu Municipal (antigo prédio da Estação Ferroviária da Madeira-Mamoré), também uma pintura que passaram na charmosa igrejinha de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e ainda, o início das obras de projeto de ampliação do campus da Universidade Federal de Rondônia - UNIR na cidade.


Não compreendo como podem permitir que Guajará-Mirim esteja nessas condições considerando o seu valor histórico para o estado e quiça toda essa região do país, sem falar no ENORME potencial turístico que aquela região tem!!! Dizem que o Governo do Estado está dando significativo apoio à cidade, entretanto não nenhum resultado desse apoio, ao contrário, apenas contatei que a Guajará não quase nada desde minhas primeiras visitas em 2008, e seria mais realista, acabou foi piorando em alguns sentidos.

Esse ano é eleitoral e quando iremos eleger Prefeitos e Vereadores, basta esperar agora que a população saiba eleger um bom candidato, e caso não consiga, que se manifeste; que exija melhores condições de vida para eles e para futuros turistas.

SUBINDO A SERRA DOS PARECIS

Numa tentativa de me superar realizei essa caminhada até o alto da Serra dos Pareis nesse final de semana, o que me fez constatar que aos 24 anos já não tenho o mesmo pique que tinha antes... Logo na entrada do parque já estava exausto e muito ofegante, e ainda tive falta de ar, porém apesar de estar sozinho naquele lugar continuei até chegar ao meu objetivo.

Como estamos em época de chuva as tempestades também estão muito frequentes em Guajará-Mirim (seguidas de noites bem geladas), tanto que nesta segunda-feira (05.03.2012) foi surpreendido por uma chuva enquanto subia a Serra, que se intensificou quando cheguei lá em cima, entretanto tive tempo algum tempo de trégua que me permitiu subir em uma das antenas e fazer alguns registros lá do alto.

Infelizmente a única coisa de boa lá em cima é a vista que temos de parte do percurso do rio Mamoré, parte da BR-425 e ao subir na antena podemos ver também um pouquinho do perímetro urbano de Guajará-Mirim... Fora isso não existe nada demais, apenas umas três construções abandonadas caindo aos pedaços e repletas de pichações, além de muito mato.

























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