sábado, 28 de maio de 2016

Suposto estupro coletivo em favela do Rio

A polícia do Rio de Janeiro está investigando um suposto estupro coletivo de uma jovem por cerca de 30 homens, e a divulgação de imagens relacionados ao fato em redes sociais na Internet.

O acontecimento causou uma grande revolta em muitos brasileiros, e chamou a atenção para a necessidade de mais políticas públicas de proteção às mulheres. Muitas pessoas manifestaram apoio à jovem, e em redes sociais iniciaram um movimento de luta contra o estupro. Mas no caso em questão será que houve mesmo um estupro? A suspeita é que tudo tenha acontecido com o consentimento da jovem.

A questão é que com consentimento ou não crimes foram cometidos, como a veiculação das imagens em redes sociais, porém, apesar de ser necessário discutirmos meios de proteção às mulheres, não concordo em fazer dessa jovem um mártir da causa, o que é algo um tanto exagerado, afinal, não se trata de uma moça pura e inocente, mas sim de uma pessoa de caráter duvidoso. 

Em pesquisas às redes sociais da jovem foram encontradas fotos em que ela aparece cometendo várias infrações, como apologia ao tráfico ao aparecer ostentando armas de grosso calibre. Em outros registros ela aparece posando com possíveis traficantes, segurando rádios (possivelmente para informar  criminosos da presença policial), e numa postagem ela diz "estou indo pro baile 'tal' pra dar pra bandido". Além de tudo isso existem áudios em que tudo indica que ela já era acostumada a se relacionais sexualmente com mais de um homem ao mesmo tempo.

Se for comprovado que realmente houve um estupro, o caráter duvidoso da vítima não justifica uma gravíssima violência, no entanto, seu comportamento inevitavelmente será levado em consideração. Afinal, uma coisa é uma mulher se vestir com roupas curtas e provocantes mas ter uma conduta comportada, e outra coisa é uma mulher optar e gostar de se relacionar com pessoas perigosas, e ainda, cometer vários atos infracionais, demonstrando ter uma personalidade desajustada. 

No caso aqui em discussão, no meu ponto de vista, eu comparo com quem se acidenta no trânsito após ter ingerido bebida alcoólica, ou seja, o acidente é o resultado de uma conduta da própria vítima,  pois sabendo da possível consequência negativa, a pessoa concorre para o resultado. Portanto, se a garota facultou em se relacionar com homens do tráfico, e ainda ajudava eles, bem como já tinha como costume transar com mais de um homem ao mesmo tempo, ela concorreu para o resultado. Portanto, com consentimento ou não, sendo ela uma moça comportada ou não, tanto o comportamento dela quanto o deles devem ser repudiados. 

Assim como qualquer pessoa de bem sou contra e condeno o estupro, e concordo que deve ser extirpado da sociedade, especialmente quando as vítimas são crianças e mulheres de bem. E antes de fazermos congressos, convenções, mesas redondas para debater o tema, devíamos observar que o cerne de tudo está nas famílias e na forma de educação de nossas crianças, as quais deviam receber em casa, dos pais ou responsáveis, ensinamento de como comportar bem e respeitar os próximos, no entanto, o que vemos são pais ensinando as meninas a cantarem e dançarem músicas de letras baixas de escancarado apelo sexual, e os meninos a serem varões e "comedores", instigando nos pequenos a mentalidade machista que ainda hoje persiste em nossa sociedade. 

AS INVESTIGAÇÕES CONTINUAM, MAS ATÉ O MOMENTO A POLÍCIA CIVIL DO RJ AINDA NÃO SABE SE HOUVE ESTUPRO OU NÃO

"A gente está investigando se houve consentimento dela, se ela estava dopada e se realmente os fatos aconteceram. A polícia não pode ser leviana de comprar uma ideia de estupro coletivo quando na verdade a gente nem sabe ainda", disse Alessandro Thiers (Delegado titular da DRCI).

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